quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Me escondendo

É tempo de recessão
Inverno em pleno verão
Cidade com aspecto de sertão
Melancolia nas cordas de um violão

A fruta no bagaço
Jogada fora
Não resta mais espaço
Despreza sem demora

É tempo de recessão
Não tenha ilusão
Na cabeça, apenas confusão
Os olhos, voltados para o chão

Vergonha sem vergonha
Sem forças pra lutar
Na lágrima que molha a fronha
O desejo de não mais se levantar...

(Nane-02/02/2011)

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