Joguei a toalha
Não consigo mais lutar
Faltam-me forças para continuar
Na mão de Deus agora está
Roda tudo dentro do ringue (ou octógono)
A visão deturpada embaralha tudo
Os sentidos já estão perdidos
A toalha vai finalizar
Tentei de todas as formas
Não dá mais para continuar
A dor dilacera minhas entranhas
A sobrevivência me manda parar
Tantos golpes desferidos
Minaram a resistência
Já me dei por vencido
Pondo em prática a minha resiliência
Que seja a toalha o golpe derradeiro
Para que não vire fatal
Que eu possa entender o que é verdadeiro
E não me deixe sucumbir ao mal
A hora é da retirada
Deixar a resolução na mão de Deus
Rezar para que não aconteça nada
E que eu não tenha que dizer adeus
Amanhã é outro dia
Quem sabe a minha poesia
Reflita a alma de uma criança
Ingênua e cheia de esperança
Por hoje...
Joguei a toalha
(Nane-26/04/2018)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quinta-feira, 26 de abril de 2018
terça-feira, 17 de abril de 2018
O VÉU DA NOITE
O véu da noite cobriu o céu
A escuridão não me assusta
É noite sem estrelas e sem luar
Hora de deitar...
A solidão é disfarçada
Pelos sons de vozes na televisão
Enquanto eu "rabisco"
Uma miscigenação de emoções
Pensamentos divagam apressados
À procura de um sentido
De onde vim, onde estou, para onde vou
Consequências de uma existência
Meus cães ladram nervosos
No quintal imenso e escuro
O medo me deixou a tanto tempo
Se calam na noite fria e vazia
Os gatos, dentro de casa
Insistem em me perturbar
Correndo numa disputa imbecil
Sabendo que nenhum deles vai ganhar
Um filme qualquer na tela
Talvez seja um romance barato
Onde o final é sempre feliz
Tenho preguiça de assistir
Não tenho uma porra de um livro
Inédito capaz de me prender
Escrever está cada vez mais difícil
Por culpa da inspiração
E me chamam de alienada
Por me desligar da situação
É...vou assistir o "BBB"
Antes que eu caia em depressão
Porra, mas já acabou
Vou tomar banho e deitar
Com um pouco de sorte vou conseguir
Me desligar de tudo e dormir
(Nane-17/04/2018)
A escuridão não me assusta
É noite sem estrelas e sem luar
Hora de deitar...
A solidão é disfarçada
Pelos sons de vozes na televisão
Enquanto eu "rabisco"
Uma miscigenação de emoções
Pensamentos divagam apressados
À procura de um sentido
De onde vim, onde estou, para onde vou
Consequências de uma existência
Meus cães ladram nervosos
No quintal imenso e escuro
O medo me deixou a tanto tempo
Se calam na noite fria e vazia
Os gatos, dentro de casa
Insistem em me perturbar
Correndo numa disputa imbecil
Sabendo que nenhum deles vai ganhar
Um filme qualquer na tela
Talvez seja um romance barato
Onde o final é sempre feliz
Tenho preguiça de assistir
Não tenho uma porra de um livro
Inédito capaz de me prender
Escrever está cada vez mais difícil
Por culpa da inspiração
E me chamam de alienada
Por me desligar da situação
É...vou assistir o "BBB"
Antes que eu caia em depressão
Porra, mas já acabou
Vou tomar banho e deitar
Com um pouco de sorte vou conseguir
Me desligar de tudo e dormir
(Nane-17/04/2018)
sábado, 14 de abril de 2018
COISAS DE POETA
Eu tinha tantas coisas bonitas para dizer
Mas as palavras engasgadas foram sufocadas
E meus versos perderam suas rimas
Num epílogo predestinado
Me pergunto onde anda você
Sem ter resposta alguma
Surto ao ponto de imaginar
Que tudo não passou de mera ilusão
Feito o nômade perdido num deserto
Entre oásis de quimeras
Tento em vão segurar na sua mão
Que feito a areia, escorre pela minha
As palavras, essas já caladas
Regurjitam blasfêmias inauditas
Contidas e processadas
No fel das vísceras estragadas
Um só sentido de tudo o que foi sentido
Desgovernado não faz nenhum sentido
Embora tenha sim, sido sentido
No emaranhado de tantos sentidos
As vezes ao poeta resta
O clausuro de suas próprias palavras
Para que nunca seja em vão
A poesia contida e não escrita
Eu tinha tantas coisas bonitas para dizer
Mas bastou que eu tentasse escrever
Para que o morredouro imperasse
E a incapacidade viesse a prevalecer
(Nane-14/04/2018)
Mas as palavras engasgadas foram sufocadas
E meus versos perderam suas rimas
Num epílogo predestinado
Me pergunto onde anda você
Sem ter resposta alguma
Surto ao ponto de imaginar
Que tudo não passou de mera ilusão
Feito o nômade perdido num deserto
Entre oásis de quimeras
Tento em vão segurar na sua mão
Que feito a areia, escorre pela minha
As palavras, essas já caladas
Regurjitam blasfêmias inauditas
Contidas e processadas
No fel das vísceras estragadas
Um só sentido de tudo o que foi sentido
Desgovernado não faz nenhum sentido
Embora tenha sim, sido sentido
No emaranhado de tantos sentidos
As vezes ao poeta resta
O clausuro de suas próprias palavras
Para que nunca seja em vão
A poesia contida e não escrita
Eu tinha tantas coisas bonitas para dizer
Mas bastou que eu tentasse escrever
Para que o morredouro imperasse
E a incapacidade viesse a prevalecer
(Nane-14/04/2018)
quarta-feira, 4 de abril de 2018
A CADEIRA VAZIA
Pensamentos misturados
Acovardados, sem direção
A fé posta à prova
Na sensação da orfandade
Esquecido do pai que és
Volta a ser menino
Que perde a mão do pai
Que te ensinou a caminhar
E agora, o que será
De algum lugar ele te diz
Você está por tua conta
O que te guia é meu legado
O velho amigo camarada
Sabe bem o que plantou
O filho que ele criou
Agora vai sentar em seu lugar
É cíclica a jornada
Refletida no espelho
Nessa longa jornada
Escolhida por família
A cadeira está vazia (?)
Mas o homem incrustrado
Na essência de seu filho
Sobrevive em seu neto
*Meu irmão Orlando Bona Filho,
#tamosjuntosemisturados
(Nane-04/04/2018)
Acovardados, sem direção
A fé posta à prova
Na sensação da orfandade
Esquecido do pai que és
Volta a ser menino
Que perde a mão do pai
Que te ensinou a caminhar
E agora, o que será
De algum lugar ele te diz
Você está por tua conta
O que te guia é meu legado
O velho amigo camarada
Sabe bem o que plantou
O filho que ele criou
Agora vai sentar em seu lugar
É cíclica a jornada
Refletida no espelho
Nessa longa jornada
Escolhida por família
A cadeira está vazia (?)
Mas o homem incrustrado
Na essência de seu filho
Sobrevive em seu neto
*Meu irmão Orlando Bona Filho,
#tamosjuntosemisturados
(Nane-04/04/2018)
segunda-feira, 2 de abril de 2018
SOB A LUZ DE UMA FOGUEIRA
Dedilha um violão
Sob a luz de uma fogueira
Canta alto desafinado
A noite enluarada
O menino virou Doutor
Cresceu, lindo e se casou
Mas ainda escuto a tua voz
"Cantando" e se achando cantor
Faz um "tempinho" essa amizade
E sorrio cada vez que tu vens
"Curtir" o que ando rabiscando
Na tela do meu perfil
O Doutor que já foi "cantor"
Num encontro de amigos
Desafinado, é verdade
Me deu a primazia da sua amizade
Gui, meu amigo, meu irmão
Te quero todo o bem do meu coração
E saiba, com toda a sinceridade
Que juntos, seguiremos por toda a eternidade
*Parabéns, saúde, paz e muita felicidade!
*Te amo!
(Nane-02/04/2018)
Sob a luz de uma fogueira
Canta alto desafinado
A noite enluarada
O menino virou Doutor
Cresceu, lindo e se casou
Mas ainda escuto a tua voz
"Cantando" e se achando cantor
Faz um "tempinho" essa amizade
E sorrio cada vez que tu vens
"Curtir" o que ando rabiscando
Na tela do meu perfil
O Doutor que já foi "cantor"
Num encontro de amigos
Desafinado, é verdade
Me deu a primazia da sua amizade
Gui, meu amigo, meu irmão
Te quero todo o bem do meu coração
E saiba, com toda a sinceridade
Que juntos, seguiremos por toda a eternidade
*Parabéns, saúde, paz e muita felicidade!
*Te amo!
(Nane-02/04/2018)
domingo, 1 de abril de 2018
UMA TRISTE REALIDADE
Olho tudo em volta
Sem conseguir me encontrar
Não, não há tristeza alguma
Só a insegurança do dia a dia
Tanta gente se perdendo
Nos mares dos poderes
Sentindo a força de um momento
Em que conta o bolso abastado
O jovem idealista
Que sonhava mudar o mundo
Cansado e sem perspectiva
Mergulha em sua poça de lama
Fala da corrupção
De um governo falido
Sem moral nenhuma
Enquanto cheira o pó maldito
Seu bolso agora vazio
Traz a apatia e a depressão
Vai dormir e quem sabe (amanhã) acordar
Esquecido de toda desilusão
Arfa sua respiração
Na noite sem seus velhos sonhos
Entorpecido e desmaiado
Desligado de seus problemas
Esqueceu dos seus tempos de criança
Quando queria ser alguém
Não, não há tristeza alguma
Só a verdade do dia a dia
Culpar todo esse sistema
Sem perceber sua inclusão
Faz dele vítima e não réu
Seu sonho foi destituído
Olho tudo em volta
Com um olhar cansado
Um dia eu também sucumbi
Agora, apenas revejo a minha história
(Nane-01/04/2018)
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