domingo, 13 de agosto de 2017

O TEMPO

Ele passa incólume
Sem se importar por onde
Segue seu rumo sem nenhuma rotina
Sem quase nenhuma percepção

Silencioso, avança com retidão
Sem pressa nenhuma
Sem nunca parar
Feito o rio rumo ao mar

O espelho (esse maldito)
Sempre pronto a delatar
Teima em demonstrar
Marcas em evolução

Ainda outro dia era eu uma menina
Amparada e protegida
Mas ele não parou/ao contrário, andou
Agora sou eu (tento ser) a proteção

Ensinamentos cíclicos
Enraizados na memória
Passando de um para o outro
Em um breve espaço eterno

Simples piscar de olhos
Diante da sua imensidão
Tão imenso à nossa visão
Turva, sem compreensão

Nascer, viver e morrer
Enquanto a sorte nos sorrir
Do nada, deixamos de existir
Quando o nosso...passou

(Nane - 13/08/ 2017)



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