Ah...não posso, não quero e não vou
Me envolver além do que devo
Não, não posso
Reviver mazelas e dores que ainda doem
Ah...a razão tenta me conduzir
Mas me perco nos caminhos do coração
Que seduz e faz sofrer
Nos espinhos espalhados pelo chão
Revivendo momentos já adormecidos
Relembrando olhares e gemidos
Perdidos em passados distantes
Ouvindo histórias (i)relevantes
O passado impertinente me arrasta
Por onde nunca passei
Emoldurando marcas profundas
Num psique de tempo nenhum
O velho e o novo misturados
Em rimas de versos profusos
Que se nada dizem, expressam muito
Do que não posso, não devo e não vou
Tempo rarefeito consumido
Sobrevivência revestida
De um passado ainda presente
Na memória de um possível futuro
Não tente entender
Basta apenas sentir
Ah...não posso, não quero e não vou
Me envolver além do que devo
(Nane-26/08/2017)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
sábado, 26 de agosto de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
YARA DE JUAZEIRO
Então a menina
Se fez mulher...
Sob a sombra do juazeiro
Árvore mãe do sertão
À bênção do "velho Chico"
Yara personificada
Na beleza da baiana
Senhora da água doce
Fez-se mulher a menina
Às margens d'água bendita
Nossa Senhora das Grotas do Juazeiro
Te cubra de bênçãos e paz
Baiana menina de farto sorriso
Mulher amiga e tão querida
Te faço versos neste dia
Em que tu és a minha poesia
Aguardo ansiosa o momento
Em que meus braços te aperte num abraço
Aninhando e selando esse amor
Em que se transformou nossa amizade
*Parabéns baiana!
Te amo!!!
(Nane-23/08/2017)
Se fez mulher...
Sob a sombra do juazeiro
Árvore mãe do sertão
À bênção do "velho Chico"
Yara personificada
Na beleza da baiana
Senhora da água doce
Fez-se mulher a menina
Às margens d'água bendita
Nossa Senhora das Grotas do Juazeiro
Te cubra de bênçãos e paz
Baiana menina de farto sorriso
Mulher amiga e tão querida
Te faço versos neste dia
Em que tu és a minha poesia
Aguardo ansiosa o momento
Em que meus braços te aperte num abraço
Aninhando e selando esse amor
Em que se transformou nossa amizade
*Parabéns baiana!
Te amo!!!
(Nane-23/08/2017)
É QUE HOJE...
É que hoje tudo desabou...
A fragilidade desaguou
A lágrima turvou a imagem
O espelho embaçou
É que hoje, sem saber por quê
Me vi assim, sem rumo
Andando em círculos
Sem chegar a lugar nenhum
É que hoje a saudade bateu mais forte
E te vi nos olhos de outro alguém
Que olhava num ponto sem nada ver
Questionando se valia a pena viver
É que hoje percebi que nada é em vão
Sem entender o que não tem explicação
O hoje é o hoje e o amanhã o amanhã
Intermitindo tudo o que se foi
É que hoje calou a minha voz
Diante de lágrimas derramadas
Na emoção de sentimentos
De um reencontro forçado
É que hoje misturei as estações
Revivendo fases destorcidas
Que se mal não me fizeram
Me deixaram um tanto...entristecida
(Nane - 22/08/2017)
A fragilidade desaguou
A lágrima turvou a imagem
O espelho embaçou
É que hoje, sem saber por quê
Me vi assim, sem rumo
Andando em círculos
Sem chegar a lugar nenhum
É que hoje a saudade bateu mais forte
E te vi nos olhos de outro alguém
Que olhava num ponto sem nada ver
Questionando se valia a pena viver
É que hoje percebi que nada é em vão
Sem entender o que não tem explicação
O hoje é o hoje e o amanhã o amanhã
Intermitindo tudo o que se foi
É que hoje calou a minha voz
Diante de lágrimas derramadas
Na emoção de sentimentos
De um reencontro forçado
É que hoje misturei as estações
Revivendo fases destorcidas
Que se mal não me fizeram
Me deixaram um tanto...entristecida
(Nane - 22/08/2017)
domingo, 20 de agosto de 2017
MUSA BAIANA
Escancara teu sorriso
Na moldura de teus cachos
Refletido em teu olhar
Compondo um todo
Baiana de São Salvador
De tão intenso vigor
É dez em uma ou uma em mil
Senhora de tantos sonhos
Aurora de todo dia
Expoente de alegria
Aura exacerbada
Pura poesia
Escancara teu sorriso
Mulher de todos os santos
Posto que teu sorriso
Causa em mim (e creio, em outros tantos)
Puro encanto
Falta-me a verve para tanto
Acabrunhada, silencio
Permita-me apenas imaginar
O abraço que tanto gostaria de te dar
Não te arrisques a olvidar
De quem tanto bem te quer
E só tem a ti que agradecer
Teu carinho, amizade e tua luz
*Parabéns Grande Dama dos Palcos!
(Nane-20/08/2017)
Na moldura de teus cachos
Refletido em teu olhar
Compondo um todo
Baiana de São Salvador
De tão intenso vigor
É dez em uma ou uma em mil
Senhora de tantos sonhos
Aurora de todo dia
Expoente de alegria
Aura exacerbada
Pura poesia
Escancara teu sorriso
Mulher de todos os santos
Posto que teu sorriso
Causa em mim (e creio, em outros tantos)
Puro encanto
Falta-me a verve para tanto
Acabrunhada, silencio
Permita-me apenas imaginar
O abraço que tanto gostaria de te dar
Não te arrisques a olvidar
De quem tanto bem te quer
E só tem a ti que agradecer
Teu carinho, amizade e tua luz
*Parabéns Grande Dama dos Palcos!
(Nane-20/08/2017)
FALSA POESIA
Despejo ressentimentos
Nas palavras não ditas
Levadas pelo vento
Rumo às nuvens flocadas
Salpicadas no céu azul
Azul por eu saber
Já que no instante se faz negro
No adiantado da hora notívaga
Em que eu deveria adormecer
Sem não mais encarecer
Teclo quase sem perceber
Palavras ditadas em torpor
Talvez pelo alto teor
Etílico ou subjetivo
Do desdito amor
A louca inspiração
Faz esquentar a cerveja
Esquecida à direita
Enquanto teclam os dedos
Formando versos infames
Foda-se toda a inspiração
Perdida nas estrofes
Contidas e pensadas
Milimetricamente desenhadas
Sem sentimento nenhum
Quando paro para pensar
Não consigo desenhar
Poesia equilibrada
Nada digo, nada sou
Foda-se toda a inspiração
(Nane- 20/08/2017)
Nas palavras não ditas
Levadas pelo vento
Rumo às nuvens flocadas
Salpicadas no céu azul
Azul por eu saber
Já que no instante se faz negro
No adiantado da hora notívaga
Em que eu deveria adormecer
Sem não mais encarecer
Teclo quase sem perceber
Palavras ditadas em torpor
Talvez pelo alto teor
Etílico ou subjetivo
Do desdito amor
A louca inspiração
Faz esquentar a cerveja
Esquecida à direita
Enquanto teclam os dedos
Formando versos infames
Foda-se toda a inspiração
Perdida nas estrofes
Contidas e pensadas
Milimetricamente desenhadas
Sem sentimento nenhum
Quando paro para pensar
Não consigo desenhar
Poesia equilibrada
Nada digo, nada sou
Foda-se toda a inspiração
(Nane- 20/08/2017)
FALTA DO QUE FAZER
Que enredo seguir
Espero a tal da inspiração
Te peço ajuda
Mas a transmissão não é recíproca
Falha a tal da internet
O sopro que venta não é seu
As vozes que escuto não tem o seu sotaque
A poesia não é nossa...
Insisto em te ouvir
Mas tua voz "pipoca" e não compreendo
Maldito whatsApp
Que não me deixa te ouvir
Em vão procuro inspiração
Em vão tento rabiscar
A tela do celular não se acende
Onde é que você está
A mudez do aparelho me incomoda
Virtualidade #filhadaputa
Deixando sem destino
Minha poesia muda
Quer saber?
Não vou mais escrever
Largassaporra de lado
E tim tim, vou beber...
(Nane - 20/08/2017)
Espero a tal da inspiração
Te peço ajuda
Mas a transmissão não é recíproca
Falha a tal da internet
O sopro que venta não é seu
As vozes que escuto não tem o seu sotaque
A poesia não é nossa...
Insisto em te ouvir
Mas tua voz "pipoca" e não compreendo
Maldito whatsApp
Que não me deixa te ouvir
Em vão procuro inspiração
Em vão tento rabiscar
A tela do celular não se acende
Onde é que você está
A mudez do aparelho me incomoda
Virtualidade #filhadaputa
Deixando sem destino
Minha poesia muda
Quer saber?
Não vou mais escrever
Largassaporra de lado
E tim tim, vou beber...
(Nane - 20/08/2017)
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
AS MENINAS DA VÓ ZITA
Tão difícil imaginar
Que um dia seria assim
Tão difícil de se juntar
(Falta uma nesta foto)
As "meninas" da Vó Zita
Cabíamos (?) todas num só quarto
Brigávamos por espaço
Pela roupa emprestada(?)
Pela cozinha desarrumada
Brigávamos por achar
Que a Vó Zita (então só mãe)
Protegia sempre a outra
Nunca a gente mesma
Praguejávamos contra o tempo
Que não passava nunca
Sonhávamos com os casamentos (das mais velhas)
Para o espaço aumentar
Engraçado agora comentar
O tempo que passou
Sonhávamos com o futuro
Mas é do passado que gostamos de lembrar
Foi tão depressa o tempo
Que nem mesmo percebemos
Cada uma no seu canto
Cada uma com seu tempo
As "meninas" da Vó Zita...
(Nane - 17/08/2017)
Que um dia seria assim
Tão difícil de se juntar
(Falta uma nesta foto)
As "meninas" da Vó Zita
Cabíamos (?) todas num só quarto
Brigávamos por espaço
Pela roupa emprestada(?)
Pela cozinha desarrumada
Brigávamos por achar
Que a Vó Zita (então só mãe)
Protegia sempre a outra
Nunca a gente mesma
Praguejávamos contra o tempo
Que não passava nunca
Sonhávamos com os casamentos (das mais velhas)
Para o espaço aumentar
Engraçado agora comentar
O tempo que passou
Sonhávamos com o futuro
Mas é do passado que gostamos de lembrar
Foi tão depressa o tempo
Que nem mesmo percebemos
Cada uma no seu canto
Cada uma com seu tempo
As "meninas" da Vó Zita...
(Nane - 17/08/2017)
FRUTO DO TEU FRUTO
Semeada a semente
Regada pela chuva
Brota seus brotos
No solo fértil
Espalhando seus genes
Em novas árvores
Crescidas à sombra
Da mãe majestosa
Seus frutos colhidos
Amadurecem em novas sementes
Também semeadas
Em locais variados
De novas raizes
De novas histórias
De novos galhos ramificados
Oriundos da velha raiz
Plantou-se a árvore
Fincou-se a raiz
Colheu-se o fruto
Semeou-se a semente
Criou-se um pomar
Perpetuou-se os genes
Multiplicou-se a geração
Arborizou-se a plantação
Nada se perdeu
Se o fruto apodreceu
Se a árvore matriz morreu
A natureza se encarrega
De transformar em vida (nova)
Sem nenhuma podridão
Alimentando a evolução
Do gene(primeiro) semeado e enraízado
Se aproxima a primavera
Logo novas árvores florirão
Novos frutos nascerão
E no tempo certo amadurecerão
Guardando em seus âmagos
Novas sementes de esperanças
Novas gerações de frutos
Novas árvores frondosas...
(Nane-17/08/2017)
*Tela de: William T. Richards
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
O PADEIRO
Brinca a molecada em bandos separados
Os maiores e os menores, de "taco", "pique bandeira"
"Pique esconde", "futebol" e até "salada mista"*
(nunca consegui beijar ninguém)
Lá vem a hora da buzina
Religiosamente às onze horas
Os olhares da molecada se viram todos
Para a mesma direção
É "seu" Hermínio quem desponta na esquina
Trazendo sua cesta grande
No porta embrulho da bicicleta
Cheinha de pão fresquinho
Pro pão de sal, ninguém liga
Mas o pão doce, coberto de açúcar
Nooossa! Que delícia
Tão macio e cheiroso
O "canudinho" então
É dos deuses
De comer rezando
Se lambuzando com o doce de leite
Mas a maior das minhas fraquezas
São os sonhos
Com recheio amarelinho
Que me faz sonhar em ser criança/de novo
Lá vem o seu Hermínio
Vendendo sonhos de sonhar
"Pendurando" todos os sonhos da meninada
Para os pais no fim do mês...acertarem
(Nane -14/08/2017)
domingo, 13 de agosto de 2017
O TEMPO
Ele passa incólume
Sem se importar por onde
Segue seu rumo sem nenhuma rotina
Sem quase nenhuma percepção
Silencioso, avança com retidão
Sem pressa nenhuma
Sem nunca parar
Feito o rio rumo ao mar
O espelho (esse maldito)
Sempre pronto a delatar
Teima em demonstrar
Marcas em evolução
Ainda outro dia era eu uma menina
Amparada e protegida
Mas ele não parou/ao contrário, andou
Agora sou eu (tento ser) a proteção
Ensinamentos cíclicos
Enraizados na memória
Passando de um para o outro
Em um breve espaço eterno
Simples piscar de olhos
Diante da sua imensidão
Tão imenso à nossa visão
Turva, sem compreensão
Nascer, viver e morrer
Enquanto a sorte nos sorrir
Do nada, deixamos de existir
Quando o nosso...passou
(Nane - 13/08/ 2017)
Sem se importar por onde
Segue seu rumo sem nenhuma rotina
Sem quase nenhuma percepção
Silencioso, avança com retidão
Sem pressa nenhuma
Sem nunca parar
Feito o rio rumo ao mar
O espelho (esse maldito)
Sempre pronto a delatar
Teima em demonstrar
Marcas em evolução
Ainda outro dia era eu uma menina
Amparada e protegida
Mas ele não parou/ao contrário, andou
Agora sou eu (tento ser) a proteção
Ensinamentos cíclicos
Enraizados na memória
Passando de um para o outro
Em um breve espaço eterno
Simples piscar de olhos
Diante da sua imensidão
Tão imenso à nossa visão
Turva, sem compreensão
Nascer, viver e morrer
Enquanto a sorte nos sorrir
Do nada, deixamos de existir
Quando o nosso...passou
(Nane - 13/08/ 2017)
sábado, 12 de agosto de 2017
VERSOS AO VENTO
Hoje meus versos prolixos
Perdem o sentido
Tornando as palavras oblíquas
Numa dualidade desconcertante
Hoje sou chuva molhando o sol
Na longa noite do meu dia
Onde o nada se fez tudo
No meu vazio tão cheio
Hoje pouco importa a claridade
Se nem percebo a escuridão
Que tenta me assombrar na madrugada
Mas só consegue virar poesia
Hoje a tristeza virou pó
Na alegria dissimulada
Ou mesmo estimulada
Por essa mesma dualidade
Culpar a solidão
A cerveja gelada
A minha insanidade
É pura bobagem
Não sou o que sou
Apenas o que estou
Fazendo versos ao vento
Transformando-os em documentos (meus)
Hoje meu nome é codinome
Da realidade em devaneios
Em múltiplas escolhas de um destino
Relegado à lugar nenhum
Hoje a loucura tomou forma
Rabiscando em meu lugar
Agora resta saber
Quem é que (essa) irá assinar...
*Sou eu
(Nane - 12/08/2017)
Perdem o sentido
Tornando as palavras oblíquas
Numa dualidade desconcertante
Hoje sou chuva molhando o sol
Na longa noite do meu dia
Onde o nada se fez tudo
No meu vazio tão cheio
Hoje pouco importa a claridade
Se nem percebo a escuridão
Que tenta me assombrar na madrugada
Mas só consegue virar poesia
Hoje a tristeza virou pó
Na alegria dissimulada
Ou mesmo estimulada
Por essa mesma dualidade
Culpar a solidão
A cerveja gelada
A minha insanidade
É pura bobagem
Não sou o que sou
Apenas o que estou
Fazendo versos ao vento
Transformando-os em documentos (meus)
Hoje meu nome é codinome
Da realidade em devaneios
Em múltiplas escolhas de um destino
Relegado à lugar nenhum
Hoje a loucura tomou forma
Rabiscando em meu lugar
Agora resta saber
Quem é que (essa) irá assinar...
*Sou eu
(Nane - 12/08/2017)
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
ME ESCUTA
A renda da cerveja
Desenhada na tulipa
Entre um gole e outro
Me inspira...
Vejo você
Num desenho imaginário
Se desfazendo após (mais) um gole
Como na vida real
A fumaça tragada e solta no ar
Também tem seu contorno
Perdido na efemeridade
Se esvaindo, indo embora...
No pior dos meus momentos
Clamei e gritei por ti
Na minha fragilidade
Não tive forças para te encontrar
Meu caminho é esse
Mais ninguém pode fazê-lo
De mãos dadas comigo
Só a cerveja e o cigarro
Você não entendeu
Não respondeu
Quando escutou
Falou o que eu não queria ouvir
E o que é que eu fiz da minha vida...
Nem eu mesma sei dizer
Entre um gole e uma tragada
Vou redesenhando meu viver
(Nane - 11/08/2017)
Desenhada na tulipa
Entre um gole e outro
Me inspira...
Vejo você
Num desenho imaginário
Se desfazendo após (mais) um gole
Como na vida real
A fumaça tragada e solta no ar
Também tem seu contorno
Perdido na efemeridade
Se esvaindo, indo embora...
No pior dos meus momentos
Clamei e gritei por ti
Na minha fragilidade
Não tive forças para te encontrar
Meu caminho é esse
Mais ninguém pode fazê-lo
De mãos dadas comigo
Só a cerveja e o cigarro
Você não entendeu
Não respondeu
Quando escutou
Falou o que eu não queria ouvir
E o que é que eu fiz da minha vida...
Nem eu mesma sei dizer
Entre um gole e uma tragada
Vou redesenhando meu viver
(Nane - 11/08/2017)
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
AO PÉ DA LETRA
Ao pé da letra
A poeta se faz poesia
Sem palavras
Tomando forma
Do próprio êxtase
Ao pé da letra
Versos e rimas
Transformados em imagem
De pura arte visual
Transcende a literatura
Ao pé da letra
Fios e cachos
Ornados em girassóis
Brilham mais do que palavras
Em campos semeados de poesias
Ao pé da letra
Todo o esplendor
Ofuscando inspiração
Posto que a própria imagem
Da poeta é poesia...
(Nane - 04/08/2017)
A poeta se faz poesia
Sem palavras
Tomando forma
Do próprio êxtase
Ao pé da letra
Versos e rimas
Transformados em imagem
De pura arte visual
Transcende a literatura
Ao pé da letra
Fios e cachos
Ornados em girassóis
Brilham mais do que palavras
Em campos semeados de poesias
Ao pé da letra
Todo o esplendor
Ofuscando inspiração
Posto que a própria imagem
Da poeta é poesia...
(Nane - 04/08/2017)
BRINCANDO DE SER FELIZ
Deixa que eu
Na minha ignorância
Te imagine aqui
Onde não mais estás
Deixa que eu
Viva na ilusão
De ser o teu certo
Nos meus desacertos
Deixa que eu
Não sofra a tua ausência
Não caia em depressão
Não sinta a solidão
Deixa que eu
Me perca em devaneios
Que me fazem forte
Só por "estar" contigo
Deixa que eu
Assuma meus defeitos
Na certeza de que teu amor
Por mim não perecerá
Deixa que eu
Sorria da tristeza
Por te saber feliz
Onde quer que tu estejas
Deixa que eu
Viva o meu dia a dia
Transformando meus dissabores
Em projetos de poesias
Deixa que eu
Brinque de ser feliz
Ignorando a falta
Que sabes...me faz
(Nane - 04/08/2017)
Na minha ignorância
Te imagine aqui
Onde não mais estás
Deixa que eu
Viva na ilusão
De ser o teu certo
Nos meus desacertos
Deixa que eu
Não sofra a tua ausência
Não caia em depressão
Não sinta a solidão
Deixa que eu
Me perca em devaneios
Que me fazem forte
Só por "estar" contigo
Deixa que eu
Assuma meus defeitos
Na certeza de que teu amor
Por mim não perecerá
Deixa que eu
Sorria da tristeza
Por te saber feliz
Onde quer que tu estejas
Deixa que eu
Viva o meu dia a dia
Transformando meus dissabores
Em projetos de poesias
Deixa que eu
Brinque de ser feliz
Ignorando a falta
Que sabes...me faz
(Nane - 04/08/2017)
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
A FORÇA DE UM OLHAR
À força desse olhar
Sucumbi...
Já não luto
Não resisto
Apenas olho
Hipnotizada
E quem mais ousar
Se atrever a olhar
Por certo, também sucumbirá
À força desse olhar
Nos meandros de tons
Todo o mistério
De sentimentos explícitos
Em vários momentos
Confundindo a percepção
Do estar certo ou errado
De quem olhou
As vezes tão terno
Por outras, pedinte
O brilho do desejo
A fúria da raiva
O fechar no delírio
A revirada do gozo
A força suprema
À força desse olhar
Sucumbi...
Não posso mais voltar
Continuo a olhar
Hipnotizada
Mesmo sabendo
Que só o que posso
É olhar...
(Nane-03/08/2017)
Sucumbi...
Já não luto
Não resisto
Apenas olho
Hipnotizada
E quem mais ousar
Se atrever a olhar
Por certo, também sucumbirá
À força desse olhar
Nos meandros de tons
Todo o mistério
De sentimentos explícitos
Em vários momentos
Confundindo a percepção
Do estar certo ou errado
De quem olhou
As vezes tão terno
Por outras, pedinte
O brilho do desejo
A fúria da raiva
O fechar no delírio
A revirada do gozo
A força suprema
À força desse olhar
Sucumbi...
Não posso mais voltar
Continuo a olhar
Hipnotizada
Mesmo sabendo
Que só o que posso
É olhar...
(Nane-03/08/2017)
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