Um dia eu pego esse moço
E esqueço de meus anos
Da minha vida comportada
Da minha figura ilibada
Um dia me perco na safadeza
E me entrego sem culpas
Ao seu abraço "caliente"
Rebimbando em minha mente
Um dia esqueço que sou dama
E liberto a puta esfuziante
Sufocando seu pescoço viril
Num abraço esfomeado e nada pueril
Ah...não se faça de ingênuo
Um dia te faço vítima
E surpreendo-te de meus anseios
Por teu corpo sobre o meu
Um dia, menino...te juro
Te faço meu
Ainda que por um único instante
Em meu mar...de vontades
(Nane-23/02/2016)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
INVERNO E VERÃO
Sou sol no inverno
Que queima sem alarde
E faz do meu silêncio
Prenúncio de tempestade
Chuva de verão
Que desce em enxurrada
Sem nenhuma direção
Rumo ao mar
Sou nata da lama
Que calcificada
Empedrando sentimentos
Na frieza do dia a dia
Poeta sem métricas
Que reza na cartilha
Sem cabrestos de favas
Contadas por simetrias
Sou louca em desatino
Desdenhando o próprio destino
Desafiando Deus e o diabo
Num único (e sempre cheio) copo de cerveja
Sou mera filha da santidade
Virgem e imaculada
Que fez de mim nulidade
No terço da minha vontade
Que se faça o ora pro nobis
Julgando tudo o que fiz
Por amor ou invenção
Em nome do santíssimo coração
(Nane- 23/02/2016)
(Nane- 23/02/2016)
PETISCO DE TUBARÃO
Louca por ti
Me permito viajar
Em devaneios
De jangada pelo mar
Sem direção
Num único foco
Entre o azul e o verde
Do teu olhar
Mas na rebentação
Meu foco vira foca
Feito petisco de tubarão
E me afogo em lágrimas
É tempo que passa
Vida em desalinho
De quem ama mais que o mundo
E mais um pouquinho
Espero meu tempo
De um saber definitivo
Se é um erro ou uma sina
Te querer e não te ter
Por enquanto escuto o mar
Num eterno cantar
De ondas que veem e vão
Sem nunca desaguar
Viva teus amores
Na intensidade de teus sonhos
Enquanto eu aguardo o final
Dessa história
Amanhã, o que será
Nem eu e nem você saberá
Seremos verdades da mentira
Que um dia fez, contigo, eu me cruzar
(Nane - 23/02/2016)
Me permito viajar
Em devaneios
De jangada pelo mar
Sem direção
Num único foco
Entre o azul e o verde
Do teu olhar
Mas na rebentação
Meu foco vira foca
Feito petisco de tubarão
E me afogo em lágrimas
É tempo que passa
Vida em desalinho
De quem ama mais que o mundo
E mais um pouquinho
Espero meu tempo
De um saber definitivo
Se é um erro ou uma sina
Te querer e não te ter
Por enquanto escuto o mar
Num eterno cantar
De ondas que veem e vão
Sem nunca desaguar
Viva teus amores
Na intensidade de teus sonhos
Enquanto eu aguardo o final
Dessa história
Amanhã, o que será
Nem eu e nem você saberá
Seremos verdades da mentira
Que um dia fez, contigo, eu me cruzar
(Nane - 23/02/2016)
domingo, 21 de fevereiro de 2016
CUMPLICIDADE
E veio o menino
Sério e centrado
Vestindo a farda
Na sala de aula
E foca o rapaz
No seu caminho
Trilhado em desafios
Tombados um a um
E milita o homem
Em meio às burocracias
Que lhe toma o tempo
Do simplesmente viver
E cresce ao ver crescer
A prole protegida
Por Deus abençoada
E a ele reservada
E vê seus laços
Unindo e unidos
À sua volta
Entes queridos
E faz de seu tempo
Aliado do tempo
Que se no passado faltou
O futuro plantou
E nesse dia
Hélio aniversaria
E meu presente
É só essa minha (tosca) poesia
É meu irmão
Que brincou comigo
E hoje, um cúmplice
Guardado em meu coração
*Parabéns!!!
(Nane-21/02/2016)
Sério e centrado
Vestindo a farda
Na sala de aula
E foca o rapaz
No seu caminho
Trilhado em desafios
Tombados um a um
E milita o homem
Em meio às burocracias
Que lhe toma o tempo
Do simplesmente viver
E cresce ao ver crescer
A prole protegida
Por Deus abençoada
E a ele reservada
E vê seus laços
Unindo e unidos
À sua volta
Entes queridos
E faz de seu tempo
Aliado do tempo
Que se no passado faltou
O futuro plantou
E nesse dia
Hélio aniversaria
E meu presente
É só essa minha (tosca) poesia
É meu irmão
Que brincou comigo
E hoje, um cúmplice
Guardado em meu coração
*Parabéns!!!
(Nane-21/02/2016)
sábado, 20 de fevereiro de 2016
ECOS DO VELHO ORKUT
Te faço uma poesia
Em nome de um tempo
Onde a gente era feliz
Sem tanta interferência
Em nome de um tempo
Onde a gente era feliz
Sem tanta interferência
Te ofereço um drink
No bar do velho garçom
Que tantas vezes nos recebeu
Para as farras nas madrugadas
No bar do velho garçom
Que tantas vezes nos recebeu
Para as farras nas madrugadas
Rabisco como dantes
Num guardanapo de papel
E tu...guardas se quiseres
Ou simplesmente limpa tuas mãos
Num guardanapo de papel
E tu...guardas se quiseres
Ou simplesmente limpa tuas mãos
E te faço relembrar
A antipatia gratuita
Que nutristes por mim
E que me fez te adicionar
A antipatia gratuita
Que nutristes por mim
E que me fez te adicionar
Ainda hoje ECOa
Em meus ouvidos virtuais
A bagunça bendita
No bar do grande (lembrei) Dito.
Em meus ouvidos virtuais
A bagunça bendita
No bar do grande (lembrei) Dito.
Nane- 20/02/2016
*Fostes tu a musa de hoje LB (Loira Bonita)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
POEMA DO DESESPERO
Grita
Em teu surto desesperado
Desesperando o meu
Que sem saber o que fazer
Responde aos instintos
Viaja
Em teus devaneios
Emaranhados em teias
Fantasmagóricas e cruéis
Que desnorteia meus passos
Encontre
No túnel de tua ânsia
O desespero da impotência
Num caminhar sem direção
Rumo ao caos total
E quando sossegar
Sonhe
Com teus tempos de equilíbrio
Na corda bamba da tua vida
Arrebentada por tua sorte
(Nane- 02/02/2016)
Em teu surto desesperado
Desesperando o meu
Que sem saber o que fazer
Responde aos instintos
Viaja
Em teus devaneios
Emaranhados em teias
Fantasmagóricas e cruéis
Que desnorteia meus passos
Encontre
No túnel de tua ânsia
O desespero da impotência
Num caminhar sem direção
Rumo ao caos total
E quando sossegar
Sonhe
Com teus tempos de equilíbrio
Na corda bamba da tua vida
Arrebentada por tua sorte
(Nane- 02/02/2016)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
O BOTÃO DE HIROXIMA
Era só apertar um botão
E publicaria...
Seu mundo sumiria
Numa rosa de Hiroxima
La vita è bella
E seu coração decidiu assim
Viver seu amor sem fim
Na sua própria imaginação
Um simples botão
E publicaria
O nome guardado a sete chaves
Em todas as suas poesias
Seu amor, onde andará
Além da sua pobre ficção
Transformada em fixação
E mantido pela força da oração
Bastaria um simples apertar
De um botão revelador
Para virar ódio um amor
Que nem o tempo pode aplacar
La vita è bella
E preferiu sonhar
Vivendo seus devaneios
Feito a mais pura realidade
Quanto ao botão
Preferiu o "deletar"
Ao algoz "publicar"
Para o seu amor eternizar...
(Nane-01/01/2016)
DIGNIDADE
Que queres de mim
Se já te dei meu tudo
E restou apenas o meu nada
Para te ofertar
Que queres, ainda, de mim
Se nada mais tenho
Além da carência
Dos teus afetos
Que queres de mim
Quando exiges lucidez
Onde mora o conturbado
De minhas memórias
Que queres de mim
Se na maternidade
Me achei e me perdi
No tempo que se arrasta
Que queres de mim
Além da minha voz
Repetindo incessantemente
Meu clamor por companhia
Que queres de mim
Se já não sou a mesma
Que se deu por ti
E foi só isso o que restou
Ah...que queres de mim
Se em meu seio secou o maná
Que alimentou e fez crescer
Quem hoje cobra o que não tenho
Que queres de mim
Que peço apenas o carinho
E um pouco de dignidade
À quem entreguei a minha vida...
(Nane - 01/01/2016)
Se já te dei meu tudo
E restou apenas o meu nada
Para te ofertar
Que queres, ainda, de mim
Se nada mais tenho
Além da carência
Dos teus afetos
Que queres de mim
Quando exiges lucidez
Onde mora o conturbado
De minhas memórias
Que queres de mim
Se na maternidade
Me achei e me perdi
No tempo que se arrasta
Que queres de mim
Além da minha voz
Repetindo incessantemente
Meu clamor por companhia
Que queres de mim
Se já não sou a mesma
Que se deu por ti
E foi só isso o que restou
Ah...que queres de mim
Se em meu seio secou o maná
Que alimentou e fez crescer
Quem hoje cobra o que não tenho
Que queres de mim
Que peço apenas o carinho
E um pouco de dignidade
À quem entreguei a minha vida...
(Nane - 01/01/2016)
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