quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fresta para a vida




Prisioneira no meu próprio castelo
Sou Rapunzel contemporânea
E na fresta da janela
Vejo a vida lá fora correndo
Ouço o barulho do mar
As vezes gente a cantar
E quando o silêncio se faz
É o meu próprio soluçar
Que me resta escutar...
O sol brilha forte lá fora
Aqui dentro, meu tempo não passa
E eu não posso ir embora
Me resta a fresta para olhar
A vida que vivem lá fora
Correndo normalmente
Com gente vivendo
Com gente morrendo
E eu no meu castelo
Prisioneira de mim mesma
Observo pela fresta...

(Nane-25/08/2010)

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