Perder o que nunca tive
E pensei ter
Dói tanto quanto não ter
O que sempre quis
Acreditar que era meu
O que nunca me pertenceu
E escutar de viva voz
Que tudo era "mentirinha"
Brinquei de ter
Sonhei em ser
Verdade, estive
Mas...passei
E foi tão meu
Que por tanto tempo acreditei
Abriram-se as cortinas
E o espetáculo se acabou
Não sei se perdi
Ou simplesmente nunca tive
O fato é que agora
Finalmente entendi
Chamar de meu
Quem nunca se deu
Não vale a pena
Melhor deixar seguir
Secaram-se as lágrimas
Já não choro mais
Nos olhos apenas o "desbrilho"
Vagueando sem pousar
Certeza só uma
Te dei o meu melhor
E se alguém perdeu
Esse alguém não fui eu
A dor doeu
E ainda dói
Mas os grilhões partiram-se
E livre...estou
Não tenho vergonha
E no futuro acredito
E se amanhã, ele também desdenhar
Então seguirei só
(Nane-22/12/2015)
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