Ah...meus prazeres são tão poucos
Deixem-me vivê-los sem culpas
Pouco importa se me levarão à morte
Deixem-me vivê-los sem culpas
Na fumaça do meu cigarro
Monto em meu rocinante
E me permito viajar
Por quimeras utópicas
Mergulho sem medo
No teor etílico do meu copo
Por mares relevantes
Às minhas parcas perspectivas
No cheiro do braseiro
Salivo sobre a gordura quente
Fritando minhas artérias
Sem me preocupar com o fluxo
Ah...são tao poucos os meus prazeres
Que ainda que me custem a vida
Deixem-me vivê-los sem ínfimas culpas
Sem meros blá, blá, blás
Meus prazeres não tem sexo
Nem tão pouco grandes amores
Meus prazeres são mortiferos
Sao prazeres apenas meus
Acendo meu cigaro
Tomo a minha cerveja
Como o meu churrasco
E crio as minhas fantasias
(Nane-16/09/2014)
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