terça-feira, 16 de setembro de 2014

Meus prazeres

Ah...meus prazeres são tão poucos
Deixem-me vivê-los sem culpas
Pouco importa se me levarão à morte
Deixem-me vivê-los sem culpas

Na fumaça do meu cigarro
Monto em meu rocinante
E me permito viajar
Por quimeras utópicas

Mergulho sem medo
No teor etílico do meu copo
Por mares relevantes
Às minhas parcas perspectivas

No cheiro do braseiro
Salivo sobre a gordura quente
Fritando minhas artérias
Sem me preocupar com o fluxo

Ah...são tao poucos os meus prazeres
Que ainda que me custem a vida
Deixem-me vivê-los sem ínfimas culpas
Sem meros blá, blá,  blás

Meus prazeres não tem sexo
Nem tão pouco grandes amores
Meus prazeres são mortiferos
Sao prazeres apenas meus

Acendo meu cigaro
Tomo a minha cerveja
Como o meu churrasco
E crio as minhas fantasias

(Nane-16/09/2014)

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