Teus sentidos são meus
Os meus... não são teus
Cada um dos teus arrepios
Eriçam meus pelos sensíveis
Escuto teus suspiros
Além dos nossos mares
Gemidos de puro prazer
Perdidos de mim
Tento desesperadamente
Me livrar desse poder
De te sentir sem dever
De nunca poder te ter
Mas a loucura do meu querer
Ultrapassa todos os limites
E segue sem medidas
Teus passos decididos
Resta-me o sofrer
Por tanto querer
O fruto proibido
Personificado em você
(Nane-30/09/204)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Labirinto
Refaço meus sentidos
Buscando um sentido
Na caminhada persistente
De meus passos torpes
A negritude do túnel
Se confunde com a umidade
E o frio me castiga
A alma desnorteada
Onde está a luz
Tao propagada e esperada
Onde está o final
Deste insinuante túnel
Não faz sentido ter sentido
Efemeridades sem sentidos
Refazer todos os meus sentidos
Ainda que não faça sentido...é preciso
Encontrar o fim do túnel
Sair do labirinto
Derrotar o minotauro
Teseu...me empresta o barbante
(Nane-17/09/2014)
Buscando um sentido
Na caminhada persistente
De meus passos torpes
A negritude do túnel
Se confunde com a umidade
E o frio me castiga
A alma desnorteada
Onde está a luz
Tao propagada e esperada
Onde está o final
Deste insinuante túnel
Não faz sentido ter sentido
Efemeridades sem sentidos
Refazer todos os meus sentidos
Ainda que não faça sentido...é preciso
Encontrar o fim do túnel
Sair do labirinto
Derrotar o minotauro
Teseu...me empresta o barbante
(Nane-17/09/2014)
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Felicidade
Felicidade
Egoísta e sem nostalgia
Vive intensamente o momento
Esquecendo o próprio tempo
O amor passado
É mero contato
O contato surgido
É o presente do amor
Felicidade
Faz dos seus minutos
Eternidades de tantos
Viventes nas lembranças
Dos que te amam e sonham
Com uma vida inteira
Te possuindo e te tendo
Eterna felicidade
Felicidade
Doce ilusão
Mentira verdade
Decepção
Felicidade
Pequei ao te conhecer
Errei ao insistir
Morri de (in)felicidade
(In)felicidade
Sobrevivo sem ti
Vivendo em busca
Do meu "time" final
(Nane-16/09/2014)
Egoísta e sem nostalgia
Vive intensamente o momento
Esquecendo o próprio tempo
O amor passado
É mero contato
O contato surgido
É o presente do amor
Felicidade
Faz dos seus minutos
Eternidades de tantos
Viventes nas lembranças
Dos que te amam e sonham
Com uma vida inteira
Te possuindo e te tendo
Eterna felicidade
Felicidade
Doce ilusão
Mentira verdade
Decepção
Felicidade
Pequei ao te conhecer
Errei ao insistir
Morri de (in)felicidade
(In)felicidade
Sobrevivo sem ti
Vivendo em busca
Do meu "time" final
(Nane-16/09/2014)
Meus prazeres
Ah...meus prazeres são tão poucos
Deixem-me vivê-los sem culpas
Pouco importa se me levarão à morte
Deixem-me vivê-los sem culpas
Na fumaça do meu cigarro
Monto em meu rocinante
E me permito viajar
Por quimeras utópicas
Mergulho sem medo
No teor etílico do meu copo
Por mares relevantes
Às minhas parcas perspectivas
No cheiro do braseiro
Salivo sobre a gordura quente
Fritando minhas artérias
Sem me preocupar com o fluxo
Ah...são tao poucos os meus prazeres
Que ainda que me custem a vida
Deixem-me vivê-los sem ínfimas culpas
Sem meros blá, blá, blás
Meus prazeres não tem sexo
Nem tão pouco grandes amores
Meus prazeres são mortiferos
Sao prazeres apenas meus
Acendo meu cigaro
Tomo a minha cerveja
Como o meu churrasco
E crio as minhas fantasias
(Nane-16/09/2014)
Deixem-me vivê-los sem culpas
Pouco importa se me levarão à morte
Deixem-me vivê-los sem culpas
Na fumaça do meu cigarro
Monto em meu rocinante
E me permito viajar
Por quimeras utópicas
Mergulho sem medo
No teor etílico do meu copo
Por mares relevantes
Às minhas parcas perspectivas
No cheiro do braseiro
Salivo sobre a gordura quente
Fritando minhas artérias
Sem me preocupar com o fluxo
Ah...são tao poucos os meus prazeres
Que ainda que me custem a vida
Deixem-me vivê-los sem ínfimas culpas
Sem meros blá, blá, blás
Meus prazeres não tem sexo
Nem tão pouco grandes amores
Meus prazeres são mortiferos
Sao prazeres apenas meus
Acendo meu cigaro
Tomo a minha cerveja
Como o meu churrasco
E crio as minhas fantasias
(Nane-16/09/2014)
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
solidão taciturna
Acomodamo-nos em nossa solidão taciturna.
Olhamos em direções idênticas com visagens opostas.
Seus olhos, mais cansados que os meus, rompem os
Portais do tempo, onde outrora era forte e sã, altiva
E senhora de si.
Os meus, já também cansados, tenta em vão vislumbrar
Um futuro, que se mostra turvo, sem sonho ou expectativa nenhuma.
Então escuto sua voz entoando uma cantiga que fala de Deus
E me questiono em silêncio: como pode ser tao forte a sua fé?
Tão perto e tão distantes, unidas na tristeza da sina que nos coube...
Enquanto eu escrevo, no meu silêncio pesado e turbulento, observo seu silêncio entristecido e conformado com seu destino.
Me chama o tempo inteiro, e isso me aborrece. Perco o foco do que escrevo, recomeço procurando manter o sentido.
A tosse persistente e arrastada castiga seu peito dolorido pela força e pelo desígnio que lhe coube.
A frustração se impõe sobremaneira nas palavras que escrevo e que quase espontaneamente se afileiram.
Então me chama para ver a novela. Eu vou...é só mais uma forma de estarmos unidas em nossa solidão taciturna.
(Nane - 15/09/2014)
Olhamos em direções idênticas com visagens opostas.
Seus olhos, mais cansados que os meus, rompem os
Portais do tempo, onde outrora era forte e sã, altiva
E senhora de si.
Os meus, já também cansados, tenta em vão vislumbrar
Um futuro, que se mostra turvo, sem sonho ou expectativa nenhuma.
Então escuto sua voz entoando uma cantiga que fala de Deus
E me questiono em silêncio: como pode ser tao forte a sua fé?
Tão perto e tão distantes, unidas na tristeza da sina que nos coube...
Enquanto eu escrevo, no meu silêncio pesado e turbulento, observo seu silêncio entristecido e conformado com seu destino.
Me chama o tempo inteiro, e isso me aborrece. Perco o foco do que escrevo, recomeço procurando manter o sentido.
A tosse persistente e arrastada castiga seu peito dolorido pela força e pelo desígnio que lhe coube.
A frustração se impõe sobremaneira nas palavras que escrevo e que quase espontaneamente se afileiram.
Então me chama para ver a novela. Eu vou...é só mais uma forma de estarmos unidas em nossa solidão taciturna.
(Nane - 15/09/2014)
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Chamado
Esse desejo incólume me persegue
Sem que eu possa detê-lo
Dizem ser pecado
Mas não posso evitar
Nada aqui me dá prazer
Se vou pagar
Se vou morrer
Se vou reviver...
Simbiose utópica
Da qual retiro o H2O
Loucura dos neurônios
Que se julgam pensadores
E no entanto...só fazem sentir
Meus olhos gulosos
Fitam a lua
Sem nada saberem
Um lado escuro
Negro e sem luz
Me chama...me chama
Talvez eu vá...amanhã
Agora preciso ir dormir...
(Nane - 04/09/2014)
Sem que eu possa detê-lo
Dizem ser pecado
Mas não posso evitar
Nada aqui me dá prazer
Se vou pagar
Se vou morrer
Se vou reviver...
Simbiose utópica
Da qual retiro o H2O
Loucura dos neurônios
Que se julgam pensadores
E no entanto...só fazem sentir
Meus olhos gulosos
Fitam a lua
Sem nada saberem
Um lado escuro
Negro e sem luz
Me chama...me chama
Talvez eu vá...amanhã
Agora preciso ir dormir...
(Nane - 04/09/2014)
Silêncio sombrio
Uma única vontade
Nas sombras da lua sob as núvens
Sombria e sem limiar
É tempo de espera
Portas cerradas
Calor incômodo
Nada importa
Faço das sombras
Espectros lunares
Desenhados na imaginação
Do meu cérebro ainda pulsante
Se confrontando em raios
Feito tempestades de verão
Passa o tempo
Que enfraquece o colágeno
Pressionado pelo fumo
Exposto no espelho
Onde a pele acinzentada
Se dobra em rugas
Delatoras em excesso
De uma idade mentirosa
Que nem sei se é pra menos
Mas que parece bem mais
Ressecada pelo álcool
Lagartixando sob o sol
Mais um dos meus prazeres
A contenda que me resta
Me deixa sem perspectivas
Nada quero além disso
Só ver passar o tempo
Sem com mais nada me preocupar
Além do que está por vir
Quando meus olhos se fecharem
E não mais se abrirem
Ficará uma só certeza
Num derradeiro e sincero pensamento
Ninguém além de nós há de saber
Que junto à mim se encerrará o gosto amargo
Do meu amor nunca poder anunciar
(Nane - 04/09/2014)
Nas sombras da lua sob as núvens
Sombria e sem limiar
É tempo de espera
Portas cerradas
Calor incômodo
Nada importa
Faço das sombras
Espectros lunares
Desenhados na imaginação
Do meu cérebro ainda pulsante
Se confrontando em raios
Feito tempestades de verão
Passa o tempo
Que enfraquece o colágeno
Pressionado pelo fumo
Exposto no espelho
Onde a pele acinzentada
Se dobra em rugas
Delatoras em excesso
De uma idade mentirosa
Que nem sei se é pra menos
Mas que parece bem mais
Ressecada pelo álcool
Lagartixando sob o sol
Mais um dos meus prazeres
A contenda que me resta
Me deixa sem perspectivas
Nada quero além disso
Só ver passar o tempo
Sem com mais nada me preocupar
Além do que está por vir
Quando meus olhos se fecharem
E não mais se abrirem
Ficará uma só certeza
Num derradeiro e sincero pensamento
Ninguém além de nós há de saber
Que junto à mim se encerrará o gosto amargo
Do meu amor nunca poder anunciar
(Nane - 04/09/2014)
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Noite longa
Noite vazia e escura
Não sei se chove ou ficam as estrelas
A noite fria prenuncia a escuridão
Da treva no meu quarto
Um vento sopra lastimoso
Assoviando melancólico
Lá fora um silêncio pesado
Faz sinfonia à minha sina
Não tem luar nenhum
Não ouço voz alguma
Recolho-me na solidão
Que preenche o meu vazio
Pingos de chuva no telhado
Um celular emudecido na cabeceira
Um olhar umedecido e destorcido
Temporal de lágrimas escondidas
Deixa chover dentro de mim
Deixa limpar meus sentimentos
Quando a noite terminar
Talvez outro dia renasça...
(Nane - 03/09/2014)
Não sei se chove ou ficam as estrelas
A noite fria prenuncia a escuridão
Da treva no meu quarto
Um vento sopra lastimoso
Assoviando melancólico
Lá fora um silêncio pesado
Faz sinfonia à minha sina
Não tem luar nenhum
Não ouço voz alguma
Recolho-me na solidão
Que preenche o meu vazio
Pingos de chuva no telhado
Um celular emudecido na cabeceira
Um olhar umedecido e destorcido
Temporal de lágrimas escondidas
Deixa chover dentro de mim
Deixa limpar meus sentimentos
Quando a noite terminar
Talvez outro dia renasça...
(Nane - 03/09/2014)
protótipo de mim
Ser forte
Seguro
Ser que temem
Invejam
Ser que pensa
Resolve
Ser que respeitam
Escutam
Ser que sabe o que fazer
Ampara
Ser que abraça
Protege
Ser quase supremo
Altivo
Ser tão fraco
Perdido
Ser que grita
Em silêncio
Ser com a mente voltada
Num só propósito
Ser que pede socorro
Sem que escutem
Ser que caminha sem rumo
Abismo
Ser que pede carinho
Mas se fecha
Ser pronto para não ser
Mais ser nenhum
(Nane - 03/09/2014)
Seguro
Ser que temem
Invejam
Ser que pensa
Resolve
Ser que respeitam
Escutam
Ser que sabe o que fazer
Ampara
Ser que abraça
Protege
Ser quase supremo
Altivo
Ser tão fraco
Perdido
Ser que grita
Em silêncio
Ser com a mente voltada
Num só propósito
Ser que pede socorro
Sem que escutem
Ser que caminha sem rumo
Abismo
Ser que pede carinho
Mas se fecha
Ser pronto para não ser
Mais ser nenhum
(Nane - 03/09/2014)
Assinar:
Postagens (Atom)