Singela
Tão simples
Perfeita
Tão divina
Os olhos de ver, verão
Na simplicidade da flor
Toda a magia e a extensão
Da natureza em evolução
Rosa vermelha da paixão
Símbolo de um grande amor
Em contraste com o verde da esperança
De ser a natureza eterna aliança
Fonte de vida e inspiração
Brotada das entranhas da terra
Onde adormece o veio do respeito
Ecoando na florada de beleza
Fonte de vida e inspiração
Que só quem tem olhos de ver
Sensivelmente sentirão
A divina obra da criação
(Nane/Renata - 15/03/2020)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
domingo, 15 de março de 2020
domingo, 1 de março de 2020
Texto: Incoerência (Nane Vieira).
Urra dentro de mim
A fera indomada
Presa pelas amarras
Do corpo fatigado
Sopra palavras aos ouvidos
Que as mãos do corpo transcrevem.
Dominado pela fera encarcerada.
Fazendo-o assinar.
A autoria pouco importa.
A fera se liberta
A imagem não condiz
Com as palavras rabiscadas.
Cada letra derramada
Se mistura com as lágrimas
Da fraca criatura
Carcereira dessa alma.
Que sem piedade alguma
Vocifera seu desencanto
Por estar aprisionada
Num corpo desigual
A fera quer sair
Provar da liberdade
Sem ao menos se importar
Se o esquálido perecerá.
(Nane Vieira 05/02/14).
Breve análise literária do texto Incoerência.
Quando comecei a ler o texto da Nane, que particularmente admiro suas escritas, a primeira pergunta que me veio foi: Ela é a narrador?
“Urra dentro de mim”.
Como no próprio texto Nane descreve “A autoria pouco importa”, sigo esta análise dizendo que o texto jorra sentimentos exacerbados. Parece um desabafo, parece um momento de válvula de escape, parece um grito implorando que a escutem.
Gênero literário: Lírico, pois expõe a subjetividade da poeta ou de uma história que viu e narrou, e diz muito do estado emocional do “eu-lírico”.
No texto “Incoerência”, Nane utiliza a figura de linguagem catacrese, que consiste na utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não ser de uso comum. Ex: quando ela escreve: “”cada letra derramada”.
E pra fechar esta breve análise literária, o texto de Nane é poesia contemporânea, que é todo texto escrito após a terceira fase do modernismo (1945) até os dias de hoje, muito embora textos atuais tenham certas características de outras escolas literárias.
Análise: Marah Mends.
Página: Poesia é da hora.
Urra dentro de mim
A fera indomada
Presa pelas amarras
Do corpo fatigado
Sopra palavras aos ouvidos
Que as mãos do corpo transcrevem.
Dominado pela fera encarcerada.
Fazendo-o assinar.
A autoria pouco importa.
A fera se liberta
A imagem não condiz
Com as palavras rabiscadas.
Cada letra derramada
Se mistura com as lágrimas
Da fraca criatura
Carcereira dessa alma.
Que sem piedade alguma
Vocifera seu desencanto
Por estar aprisionada
Num corpo desigual
A fera quer sair
Provar da liberdade
Sem ao menos se importar
Se o esquálido perecerá.
(Nane Vieira 05/02/14).
Breve análise literária do texto Incoerência.
Quando comecei a ler o texto da Nane, que particularmente admiro suas escritas, a primeira pergunta que me veio foi: Ela é a narrador?
“Urra dentro de mim”.
Como no próprio texto Nane descreve “A autoria pouco importa”, sigo esta análise dizendo que o texto jorra sentimentos exacerbados. Parece um desabafo, parece um momento de válvula de escape, parece um grito implorando que a escutem.
Gênero literário: Lírico, pois expõe a subjetividade da poeta ou de uma história que viu e narrou, e diz muito do estado emocional do “eu-lírico”.
No texto “Incoerência”, Nane utiliza a figura de linguagem catacrese, que consiste na utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não ser de uso comum. Ex: quando ela escreve: “”cada letra derramada”.
E pra fechar esta breve análise literária, o texto de Nane é poesia contemporânea, que é todo texto escrito após a terceira fase do modernismo (1945) até os dias de hoje, muito embora textos atuais tenham certas características de outras escolas literárias.
Análise: Marah Mends.
Página: Poesia é da hora.
Assinar:
Postagens (Atom)