E o que que eu faço com esse amor
Que me consome, me explode o peito,
Corroi o meu juízo, me faz refém das
tuas vontades?
E o que é que eu faço com essa certeza
de um amor infinito além dessa vida
já tão sem sentido?
E o que é que eu faço se nada do
que eu quero me pertence?
E o que é que eu faço sem o som
da melodia da sua voz?
E o que é que eu faço sem você
que é o elo perdido entre o ser
e o estar do meu jeito incógnito de ser
...e viver?
E agora, o que é que eu faço?
(Nane - 16/06/2014)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
domingo, 29 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
A cruz vermelha
Num dia de sol
O contraste visível
De seres inconstantes
Numa praça de cruzes
De todas as cores
Gente que passa
Gente que brinca
Gente que senta
Gente que deita
Gente que se exercita
Crianças e pais
Bebados e lúcidos
A praça é de todos
Não é de ninguém
Mas das cruzes multicores
A vida vibrando
Nos olhos infantis
Feito o sol aquecendo
O dia nascido
Na praça dos sonhos
A vida amarelando
Os olhos sem brilho
Dos bebados adormecidos
Em meio da gente
Na praça sem cor
A vida cobrando
Decisões explícitas
Nos olhos acinzentados
Da gente preocupada
Na praça escura
A vida doando
Expectativas de mais vida
Aos olhos azulados
Dos mais velhos e sábios
Na academia da praça
A vida dando e tirando
A esperança da gente
Que senta na praça
Com os olhos vermelhos
Voltados aos céus
(Nane- 26/06/2014)
O contraste visível
De seres inconstantes
Numa praça de cruzes
De todas as cores
Gente que passa
Gente que brinca
Gente que senta
Gente que deita
Gente que se exercita
Crianças e pais
Bebados e lúcidos
A praça é de todos
Não é de ninguém
Mas das cruzes multicores
A vida vibrando
Nos olhos infantis
Feito o sol aquecendo
O dia nascido
Na praça dos sonhos
A vida amarelando
Os olhos sem brilho
Dos bebados adormecidos
Em meio da gente
Na praça sem cor
A vida cobrando
Decisões explícitas
Nos olhos acinzentados
Da gente preocupada
Na praça escura
A vida doando
Expectativas de mais vida
Aos olhos azulados
Dos mais velhos e sábios
Na academia da praça
A vida dando e tirando
A esperança da gente
Que senta na praça
Com os olhos vermelhos
Voltados aos céus
(Nane- 26/06/2014)
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Sinal verde para a morte
Surgem das trevas
Os gritos aflitos
Na penumbra do fog
A luz que oprime
Halos que cegam
A alma entregue...
A morte é eminente
Questão de tempo
O corpo arqueado insiste
É preciso continuar
A alma bendita tenta em vão
Salvar a perdida...
O suicídio na mente
Como último recurso
Os demônios influentes
Perdida não está a alma maldita
Mas a labuta da bendita
Que perde seu tempo...
Luta inglória
De duas almas
Que sabem o que querem
E esperam dos corpos
A sentença final
Do semáforo fatal.
(Nane - 02/06/2014)
Os gritos aflitos
Na penumbra do fog
A luz que oprime
Halos que cegam
A alma entregue...
A morte é eminente
Questão de tempo
O corpo arqueado insiste
É preciso continuar
A alma bendita tenta em vão
Salvar a perdida...
O suicídio na mente
Como último recurso
Os demônios influentes
Perdida não está a alma maldita
Mas a labuta da bendita
Que perde seu tempo...
Luta inglória
De duas almas
Que sabem o que querem
E esperam dos corpos
A sentença final
Do semáforo fatal.
(Nane - 02/06/2014)
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